O
computador na escola (benefícios para um processo de ensino aprendizagem)
A utilização do computador na educação é uma importante ferramenta que
auxilia o aluno no processo de ensino-aprendizagem, e desta forma, o computador
não é visto somente como uma máquina de ensinar que apensar fornece informações
à pessoa que a utiliza1.
O
computador na escola deve ser vista como uma ferramenta de ensinar, eles surgem
como uma forma de estímulo, desta forma os métodos tradicionais de ensino em
versões computadorizadas. O que é mais comum no ensino-aprendizagem são os softwares de
exercícios e prática, tutoriais, jogos e simulações.
A partir
do momento que o professor tenha conhecimento sobre o uso dessa ferramenta, ele
possibilita ao aluno desenvolve habilidades capazes de executarem tarefas com a
utilização do computador. E diante desse ponto de vista, essa ferramenta
pedagógica, pode auxiliar o professor a compreender melhor a educação e vê-la
como um processo de construção e não somente transferência de conhecimento.
O emprego
das mídias nos métodos educacionais oferece conhecimentos mais concretos,
possibilitando ao aluno simular e vivenciar diversos aspectos da realidade.
Desta forma, o uso do computador proporcionará o desenvolvimento dos processos
cognitivos, possibilitando uma integração total do ensino-aprendizagem e não
parcial. Outro
aspecto relevante é a possibilidade de uma educação que faz com que o indivíduo
ser um ser mais crítico e criativo, que seja capaz de integrar a inteligência
do aluno e da máquina.
As novas tecnologias de informação e comunicação, caracterizadas como midiáticas,
são, portanto, mais do que simples suportes. Elas interferem em nosso modo de
pensar, sentir, agir, de nos relacionarmos socialmente e adquirirmos
conhecimentos. Criam uma nova cultura e um novo modelo de sociedade. (KENSKI,
2006)2
No
entanto, é necessário que os professores estejam atentos a introdução dessa
nova forma de ensino-aprendizagem, pois a entrada de uma nova abordagem de
ensino requer uma reestruturação nos demais meios e um questionamento sobre de
que forma esses meios está comprometendo os alunos no sentido de estimula-los a
curiosidade para procurar dados, prazer, desejo de compartilhar o conhecimento
com outras pessoas e de construir um novo olhar fora dos meios da escola.
Observando
os diversos estudiosos que defendem o emprego da tecnologia na educação, nos
deparamos com Papert3 (2008) defende a utilização da tecnologia
na educação do ponto de vista construtivista, onde o professor tem por objetivo
promover a aprendizagem do aluno para que o mesmo obtenha o seu conhecimento em
um ambiente que o leve a desafios e motivação. O professor não é um mero
expectador e sim um mediador do processo ensino-aprendizagem, uma vez que
trabalhe conhecimento em conjunto com interesses e necessidades de seus alunos
onde são sujeitos da aprendizagem.
Para o
uso de o computador ser algo prazeroso e estimulante, é necessário que essa
nova forma de ensino-aprendizagem não seja feita de forma autoritária, mas
definida e compreendida pelo seu orientador1.
É
interessante e vejamos as novas tecnologias introduzidas nas escolas, não
somente como máquinas em uma sala cheias de softwares. É
necessários que todos vejam esse novo recurso como uma alternativa capaz de
orientar aos alunos a encararem o mundo de forma particular e única. Essa nova
abordagem possibilita novos universos na construção do conhecimento.
O
paradigma mais comum que deve ser quebrado é o de pensar que a informática na
educação é a soma das duas, mas na verdade ela é a integração das duas, e para
que isso ocorra é necessário conhecimento e domínio.
O
computador não é um instrumento que deve ser visto como algo que ensinará o
aluno determinada disciplina, ele deve ser visto como algo que possibilite o
aluno realizar determinada tarefa, o faça ter estimulo para estudar tanto
dentro quanto fora da escola.
Pertencemos
a uma sociedade que esta em constantes transformações, onde os meios didáticos
exigem um novo modelo de ensino-aprendizagem. Quando exploradas de maneira
correta, possibilita tanto ao aluno quanto ao professor que obtenham
informações e ao mesmo tempo a lugares quase impossíveis de ir. O que nós
professores temos que ter conhecimento, é que nossas crianças e jovens não
pertencem tão somente a um único local, são pessoas que possuem o poder alcance
ilimitado.
Referências
1 –
Valente J A. Logo: conceitos, aplicações e projetos. São Paulo: Ed.
McGraw-Hill. 1998.
2 –
Kenski VM. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 4. ed. São Paulo:
Papirus. 2006.
3 – Papert
S. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Ed. Ver.
Porto Alegre: Artmed. 2008.
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